segunda-feira, 22 de junho de 2009

Marcos

O Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. Marcos 10:45

Marcos (“defesa”), de forma concisa e eficaz, relata o serviço do Senhor Jesus Cisto, pois O retrata como o perfeito Servo de Deus. A linguagem é direta e simples, e a descrição dos eventos está em ordem cronológica, ou seja, na ordem em que realmente ocorreram. Nenhum dos outros escritores dos evangelhos seguiu essa ordem: cada um escolheu a mais apropriada a sua ênfase temática. O humilde e incansável serviço do Senhor Jesus brilha esplendidamente nesse evangelho, onde as cenas rapidamente evoluem de uma para outra. O perfeito Servo satisfazia a necessidade de incontáveis almas, no tempo perfeito e de maneira perfeita.
A Sua morte, de igual modo, é o sacrifício daquele perfeitamente consagrado à vontade de Deus, uma obra que satisfaz as mais profundas necessidades da alma humana.
O seu sacrifício é visto aqui sob o caráter de oferta pelo pecado. Não que Ele tenha simplesmente levado sobre si os nossos pecados, mas suportou todo o juízo contra o pecado (a horrenda raiz dos pecados), o princípio original de tudo o que se opõe a Deus. Também nessa questão o Senhor Jesus serviu a Deus em absoluta devoção, mesmo quando se interpôs a terrível necessidade de que Deus o abandonasse naquelas três horas de indizível agonia.
É notável a freqüência com que Marcos usa a expressão “e logo”, ou seja, “sem demora”, “imediatamente”. Nesse precioso caráter de Servo, o Senhor Jesus não deve ser apenas admirado por Sua devoção, deve também ser seguido como Exemplo por aqueles que são salvos pela Sua graça.

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