segunda-feira, 22 de junho de 2009

Gálatas

Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. Gálatas 6:14

Escrito para as igrejas da região da Galácia, o livro de Gálatas é uma séria advertência contra a doutrina maligna pela qual as obras da lei seriam o padrão para o andar e a conduta do crente. Embora salvos pela graça através da fé, eles haviam acrescentado a lei como o princípio que conservaria a salvação deles, e tal mistura é abominável a Deus, o Deus de toda a graça.
O apóstolo mostra que a abençoada Pessoa de Cristo, e não a lei, é o padrão para a vida do crente e que andar com Deus só é possível mediante o poder do Espírito Santo. A cruz de Cristo é apresentada como o instrumento por excelência para liquidar qualquer expectativa do homem de ser aceito por Deus mediante as obras da lei, e por meio dela, o crente está crucificado para o mundo, separado, portanto, da esfera de atuação da lei. Ele agora é “nova criatura” e, portanto, não deve mais andar na carne, mas no Espírito.
No capítulo 4, a morte de Cristo é vista como nossa redenção da escravidão da lei para que pudéssemos ser introduzidos na liberdade e dignidade da condição de filhos de Deus. Uma posição que nunca antes conhecida no Antigo Testamento, mas que é verdadeiro de todos os santos que vivem na dispensação da graça.
A mensagem de Gálatas é essencial para nos preservar do egoísmo, da confiança na carne e dos incontáveis males resultantes do legalismo.

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