sábado, 20 de junho de 2009



Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza. Jó 42:5-6

Jó, cujo nome significa “o afligido”, é um livro poético, admirado por sua espetacular linguagem. Pelas evidências, Jó viveu na mesma época que Abraão. Embora fosse o homem mais íntegro sobre a terra, Deus permitiu que ele sofresse intensamente nas mãos de Satanás. Seus três amigos, suspeitando de que, para merecer tal sofrimento, Jó devia ser culpado de um tremendo pecado oculto, tentam em suas preleções – inicialmente de forma gentil, mas depois com palavras cada vez mais cruéis – extrair uma confissão dele. Jó reitera a sua inocência e afirma que os procedimentos divinos não tinham causa justificada.
Contudo, justamente esse sentimento de Jó apontava para a causa: Deus julgara necessário manifestar e quebrar a orgulhosa justiça própria de Jó. Depois que os seus três amigos se calam, Eliú, que era mais jovem, intervém com palavras tais a favor de Deus que a consciência de Jó é atingida e ele fica sem resposta. Eliú é definitivamente um tipo do Senhor Jesus, aquele que nos esclarece os caminhos de Deus.
Em seguida, o próprio Deus fala a Jó do meio de um redemoinho. Ele aponta para várias maravilhas da criação que demonstram que a sabedoria do Criador é infinitamente maior do que o ser humano possa conceber e que sabedoria humana, em comparação, não passa de comovente ignorância. Jó aprende a lição e exclama: “Me abomino e me arrependo no pó e na cinza”. Esse foi o ponto decisivo. Depois disso, Jó é de grande valia par nos ensinar o verdadeiro auto-juízo e a sujeição sob a mão de Deus.

Fonte: Leituras Cristãs - Depósito de Literatura Cristã

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