segunda-feira, 22 de junho de 2009

João

O verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1:14

João (“Javé é Doador gracioso”) é um evangelho singular em sua glória majestosa. Aqui, o Senhor Jesus é mostrado como o próprio Criador, o eterno e unigênito Filho de Deus, enviado pelo Pai para revelar plenamente a Sua glória. Isso é muito mais que autoridade, serviço ou graça: é a luz e o amor do eterno Deus. Ele, uma Pessoa divina, é aqui o Objeto de nossa reverente adoração.
Esse evangelho, portanto, não é sinótico, ou seja, não apresenta uma visão geral da vida e obra do Senhor na terra, como os outros três. João atrai nossa atenção para a Pessoa e as palavras do Senhor, conforme testemunhado até pelos Seus inimigos: “Nunca homem algum falou assim como este homem” (Jo. 7:46). Os milagres e parábolas relatados aqui também fornecem provas inequívocas de Sua glória pessoal e divina. Nesse livro, temos declarações como: “Em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo. 8:58). Os sete “Eu Sou” do evangelho de João são bastante conhecidos e apontam para a Sua divindade.
A serenidade e a nobreza do relato da crucificação prendem completamente a nossa atenção, pois aqui o Seu serviço é visto sob o caráter do holocausto (Lv. 1). Nesse tipo de oferta, a fumaça sobe como aroma agradável às narinas de Deus. O holocausto era o sacrifício que servia exclusivamente para glorificar a Deus.
A doce simplicidade desse livro o faz compreensível até para a menos culta das criaturas. Ao mesmo tempo, o profundo significado de suas mensagens desperta admiração sincera dos maiores estudiosos.

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