sábado, 20 de junho de 2009

Eclesiastes

Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol. Eclesiastes 2:11 (ARA)

Eclesiastes (“o pregador”) também foi escrito por Salomão, porém quando já era mais velho. É notável o contraste desse livro com o de Provérbios. Inspirado por Deus, Salomão revela os resultados de toda a sabedoria humana, das aspirações e das vantagens terrenas, da satisfação que a riqueza e o conhecimento podem proporcionar, das coisas, enfim, que prometem a mais elevada felicidade sobre a terra. Estando o rei numa posição que lhe permitia usufruir todas essas coisas de maneira ilimitada – Salomão era mais rico e mais sábio que qualquer outro homem - , aprendeu por amargas experiências que “tudo era vaidade e correr atrás do vento” (ARA).
Permita-nos mencionar, cautelosamente, que tais considerações simplesmente tratam do proveito que há nas coisas materiais “debaixo do sol”, ou seja, é uma abordagem do ponto de vista terreno. Aprendemos com isso que, à parte das revelações dadas por Deus, a história da humanidade é desesperadamente miserável. Quão maravilhoso é o contraste que se verifica na descrição neotestamentária que o Senhor Jesus Cristo faz da glória de Deus, que Ele nos revelou, e da eterna herança dos santos na luz!
Eclesiastes não deve, pois, ser considerado uma revelação de ensinamentos doutrinários da parte de Deus. O que temos aqui é o autor inspirado demonstrando os pensamentos do ser humano e as conclusões a que este chega, independente da suprema revelação dos pensamentos de Deus. Dessa forma, o livro somente enfatiza que devemos buscar numa instância mais elevada a plena verdade que irá satisfaze a necessidade de nosso coração. Essa verdade está plenamente provisionada na bendita pessoa de nosso Senhor Jesus, em quem se manifestou toda a glória de Deus.

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