segunda-feira, 22 de junho de 2009

Lucas

Ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos ao vosso coração? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. Lucas 24:38-39

Lucas (“uma luz”) é o único gentio de que se tem conhecimento encarregado de escrever um livro das Escrituras. Cristo é aqui belamente apresentado como o “Filho do Homem”, e cada parte do livro foi estruturada para demonstrar a realidade e perfeição de Sua humanidade. Nesse livro, o Seu nascimento é anunciado e devidamente registrado, bem como o Seu crescimento em sabedoria e estatura, a Sua simpatia e interesse pelo bem-estar das pessoas, o Seu “desejo” de comer com os discípulos, as Suas palavras de perdão na cruz, as evidências apresentadas aos discípulos de que a ressurreição de Seu corpo foi real e a Sua ascensão física ao céu.
Mateus destaca a autoridade de Jesus, e Marcos, o Seu serviço. Em Lucas, é a graça que brilha esplendidamente, a qual veio não somente para Israel, mas transbordou, alcançando também os gentios. As parábolas e os milagres do Senhor Jesus registrados nesse livro ilustram de maneira notável esse fato.
Por essa razão, a graça que se deleita em abençoar e elevar a alma à presença de Deus não pode ser satisfeita com nada menos que a comunhão cordial e desembaraçada de Seus santos.
Em Lucas, o sacrifício de Cristo assume o caráter de oferta pacífica (descrita em Levítico). Portanto, a Sua obra é enfatizada sob o aspecto de que Deus e a humanidade foram reconciliados em paz e concordância. Por meio dessa obra, tanto Deus quanto o Sacerdote (Cristo), e também os ofertantes (os que crêem), receberam cada um sua porção. É como se todos estivesse comendo juntos, como na oferta pacífica de Levítico 3.

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