segunda-feira, 22 de junho de 2009

2 Coríntios

Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 2Coríntios 4:6

A segundo epístola aos Coríntios trata não da ordem na igreja, mas do serviço em conexão com a igreja: como a presença do Espírito Santo na igreja se manifesta, seja na vida prática, seja no ministério. O próprio Paulo é exemplo de trabalho abnegado, gastando-se e sendo gasto por amor aos santos de Deus. Os sofrimentos do apóstolo, causados por sua devoção ao ministério de Cristo, a perseguição do mundo, os cruéis ataques dos falsos irmãos, o ressentimento das pessoas que ele mais esperava que o abençoassem, a profunda angústia de sua alma, as suas dores, as suas aflições, o seu terno amor e a sua simpatia – tudo isso é destacado nessa tocante epístola.
A suficiência de Paulo, entretanto, era Deus – o grande Deus, cuja luz brilhou em seu coração manifestando a transcendente glória de Seu ser na face de Jesus Cristo. Apesar de estar em vaso de barro, era um tesouro a ser manifestado no exercício do ministério a todos os que viessem a ouvi-lo. O ministério da glória de Cristo representava para Paulo tamanha bem-aventurança que ele foi conduzido nas asas da infinita graça através de todas as provações do caminho, até o ponto de declarar: “Tudo isso é por amor de vós [...]. Por isso, não desfalecemos [...]. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente (4:15-17).
Essa epístola constitui, portanto, um maravilhoso encorajamento a que continuemos firmes no serviço a favor do próximo, a despeito de qualquer tentativa de Satanás de nos desanimar o coração ou nos enfraquecer as mãos.

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