sábado, 16 de maio de 2009

Levítico (3° livro de Moisés)

Agora o santuário está estabelecida e Deus não fala mais
do Monte Sinai, mas de dentro da tenda da congregação (Lv 1:1). Ele revela os Seus
pensamentos referente à maneira da santificação correta do povo e à maneira de como o
povo podeia se aproximar dEle.
Em primeiro plano vemos os sacrifícios (Lv 1 a 7). Neles vemos, figuradamente, como
Deus Se revela plenamente por meio da obra do Senhor Jesus na cruz. Vemos também
as diversas maneira de como alguém do povo podia se aproximar de Deus. Caso tivesse
cometido algum pecado, havia ali o sacrifício pelo pecado e pela culpa; caso procurasse
comunhão com Deus, estava a dispor o sacrifício pacífico; caso quisesse adorar a Deus,
então podia oferecer um holocausto e um sacrifício pacífico.
Depois vemos a santificação dos sacerdotes e o tratamento do leproso (Lv 8 a 15). Em
seguida temos o dia da expiação (Lv 16) e, por fim, as festas de Javé (Lv 23). Esse
livros nos dá ordens em ligação com o fato de que Deus tem em meio de Seu povo um
santuário, onde Ele quer habitar. Deus quer ser santificado por meio daqueles que
queiram aproximar-se dEle (Lv 10:3).
Números (4° livro de Moisés): Esse livro nos mostra o caminho do povo de Deus
através do deserto — figura daquilo que o mundo representa para o verdadeiro crente:
prova após prova. O povo poderia ter chegado à terra prometida em apenas 11 dias (Dt
1:2), porém demorava 40 anos. A simples razão para isso é a incredulidade do povo. O
estado do povo era tal que fazia-se necessária a permanência no deserto. O deserto não
faz parte dos conselhos de Deus, mas sim de Seus caminhos com o povo. Deus sabia o
que havia no coração do povo, mas também o povo devia se dar conta disso por meio da
experiência (Dt 8:2-3). Números é livro das provas, mas também das experiências; é o
livro da fidelidade e do fracasso, mas também da fidelidade e da miseriocórdia divinas.
Que ricos meios de ajuda para o caminho pelo deserto Deus tem depois da manifestação
completa da apostasia (a congregação de Corá, Nm 16)! Arão (figura do Senhor Jesus)
se levanta como mediador entre o povo e Deus. Vemos ali a graça do sumo sacerdócio
de Cristo (Nm 17); temos o sacrifício da bezerra ruiva em prol das contaminações do
deserto (Nm 19), e encontramos a serpente de metal (Nm 21 — compare Jo 3).
Deus “não viu iniqüidade em Israel, nem contemplou maldade em Jacó; o SENHOR
, seu Deus, é com ele e nele, e entre eles se ouve o alarido de um rei” (Nm 23:21) — e isso
está escrito num livro que manifesta o fracasso do povo a cada passo!

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