tag:blogger.com,1999:blog-91451945832576391342024-03-19T03:40:36.352-07:00Consertando as RedesConsertar as redes é o ministério daqueles que amam ao Senhor e desejam fazer a sua vontade. O verbete consertar, é katartizo no grego classico do Novo Testamento, utilizada pelos medicos para restaurar ossos quebrados. Portanto consertar redes é restaurar vidas para que o nome do Senhor seja conhecido entre os Povos Nao Alcançados, isso so e possivel atraves do discipiulado pessoal. Todos nos somos chamados para restaurar vidas e assim teremos uma pesca de 153 grandes peixes.Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.comBlogger84125tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-18592603849028293412011-11-13T18:08:00.000-08:002011-11-13T18:10:34.364-08:00AS DEFINIÇÕES DO DISCIPULADO<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/nGmzIVUcwP8" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-92047139581595506342011-10-20T13:07:00.000-07:002011-10-20T13:09:02.487-07:00DISCIPULADO 1<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/HZooHPWjME4" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-57918324183630790212011-10-20T12:55:00.001-07:002011-10-20T12:55:26.008-07:00QUEM ESTA ROUBANDO A SUA ALEGRIA 4?<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/yfE0G-0BlMY" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-26169951163583093842011-10-20T12:53:00.001-07:002011-10-20T12:53:47.764-07:00QUEM ESTA ROUBANDO A SUA ALEGRIA 3?<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/5rOJN7l0m0U" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-32131850446109648532011-10-20T10:54:00.000-07:002011-10-20T10:56:14.789-07:00QUEM ESTA ROUBANDO A SUA ALEGRIA 2?<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/km5N4cIaKLc" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-48078883127238351492011-10-19T18:41:00.001-07:002011-10-20T06:15:52.889-07:00VIDEOS<div><div><iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/pHlefC2f6Ao" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></div></div>Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-34077956717171981102009-07-16T19:59:00.000-07:002009-07-16T20:01:24.155-07:00<span style="font-size:180%;"><strong>Um piedoso prático</strong></span><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;">Biografia do F. B. Meyer</span><br /></strong><br />Frederic Brotherton Meyer foi um dos pregadores mais amados em seu tempo, um dos principais expoentes do movimento Higher Life (Vida Superior), e por mais de 20 anos expositor da Conferência de Keswick. Spurgeon dizia dele: "Meyer prega como um homem que viu a Deus face a face".<br /><br />Influência familiar<br /><br />F. B. Meyer nasceu em Londres em abril de 1847, no seio de uma abastada e devota família cristã de origem alemã. Uma das avós exerceu uma especial influencia sobre ele. Estudou no Brighton College e se graduou na Universidade de Londres em 1869. Estudou teologia no Regent's Park College, Oxford.<br /><br />Meyer começou a pastorear Igrejas em 1870. O seu primeiro pastorado foi na Capela Batista de Pembroke em Liverpool.<br /><br />Contato com D. L. Moody<br /><br />Sendo pastor na Capela Batista de Priory Street, foi ouvir a D. L. Moody, o evangelista norte-americano. A sua primeira impressão foi confirmada por um dos seus professores de Escola Dominical, quem veio a ele e lhe disse: "Irmão Meyer, a ilustração que esse pregador deu outro dia impactou tanto as minhas moças que houve muito choro, confissão e testemunho. Estamos seguros que o Espírito Santo veio sobre nós; e tivemos uma experiência em nossa classe que você não acreditará!".<br /><br />F. B. Meyer foi tão afetado pelo testemunho desse professor e essas moças que quis comprová-lo por si mesmo, e logo chegou a ser a sua própria realidade. Desde esse momento, Meyer se aproximou de Moody, e selaram uma amizade que durou por toda a vida.<br /><br />Duas áreas de interesses<br /><br />Desde o começo do seu ministério, Meyer mostrou um grande interesse pelos novos movimentos dentro da Igreja. Entre estes estavam os movimentos pela reforma social e pela espiritualidade mais profunda. Meyer ingressou com distinta sorte em ambas as áreas. O seu caráter prático resistia uma forma de espiritualidade mística e desconectada da realidade.<br /><br />O começo da sua incursão atrás de uma vida espiritual mais profunda ele teve em 1874 e 1875.<br /><br />Meyer assistiu a duas conferências sobre o tema da vida espiritual que ia mostrar-se decisiva para a vida evangélica britânica. A primeira foi uma reunião bastante seleta sustentada em Broadlands, a propriedade do futuro Lorde e Lady Mount Temple. Com aproximadamente cem pessoas convidadas- incluindo, por exemplo, o escritor George MacDonald- transcorreu durante seis dias em julho de 1874.<br /><br />O segundo evento, de 29 de agosto a 6 de setembro, foi uma conferência em Oxford "para a promoção da santidade Escrituraria", que atraiu a 1.500 pessoas. Dois dos oradores principais era um casal americano de origem desconhecida, Robert e Hannah Pearsall Smith.<br /><br />A essência da mensagem em Oxford foi que a santificação, como a justificação, era uma bênção acessível através da simples fé. Este enfoque, que contrastava com a visão evangélica de que a santidade era obtida pelo esforço ativo, foi recebido avidamente pelos cristãos que lutavam com um sentimento de fracasso.<br /><br />Meyer recordava vivamente a sua reação em Broadlands e em Oxford. Ele fora impactado, sobretudo pelas mensagens de Pearsall Smith.<br /><br />Ainda impactado, Meyer foi com entusiasmo à Convenção de Brighton, no ano seguinte. Entretanto, a controvérsia esteve a ponto de arruinar o ambiente. Era a "impecabilidade" ensinada pelos líderes da santidade? Meyer foi incapaz de aceitar algumas das declarações feitas em Brighton, o que lhe trouxe muita decepção. Foi relutante para assistir à Convenção inicial de Keswick que, no verão de 1875 só reuniu 300 a 400 pessoas. (No princípio do Sec. XX iam mais de 5.000).<br /><br />Depois deste fracasso, Meyer se dedicou totalmente ao ministério pastoral em Leicester, com uma forte ênfase no evangelismo, provavelmente devido à influência de sua recente amizade com D. L. Moody. Quando ele olhava para trás a história dizia que tinha "esbanjado a vida interior", vivendo para dedicar-se a "obter influência social, ganhar dinheiro, atrair audiências e fazer obras filantrópicas".<br /><br />Nesse tempo, a posição de Meyer era tensa. O ensino da vida espiritual mais profunda o chamava fortemente, mas ele não podia integrá-la em seu compromisso de evangelização e ação social. Só quando reconciliou estes elementos dentro de si mesmo, pôde levar a cabo o seu ministério como mestre de santidade.<br /><br />Um encontro revitalizador<br /><br />O momento decisivo veio em 26 de novembro de 1884, quando C. T. Studd e Stanley Smith visitaram a prospera igreja da qual Meyer era pastor (Melbourne Hall, Leicester). Um grande alvoroço se levantou quando Studd e Smith, que eram esportistas conhecidos em toda a Inglaterra, junto com outros cinco estudantes universitários de Cambridge -conhecidos como os "Cambridge Seven"- se ofereceram para ir como missionários para a China.<br /><br />Meyer convidou as duas famosas personalidades para falar no Melbourne Hall pouco antes que deixassem a Grã Bretanha. O que Meyer não suspeitava era o efeito que esta decisão causaria nele próprio.<br /><br />Ele observou em Studd e Smith uma "fonte constante de repouso, força e alegria" que ele não tinha e que estava decidido a possuir. Era essencial para Meyer que a espiritualidade fosse prática se é que deveria ser aceita como autêntica, e isto foi exatamente o que ele viu naqueles dois jovens. Meyer foi a Studd e Smith para buscar conselho às 7:00 da manhã, um dia depois de reunir-se em Melbourne Hall, e eles lhe insistiram a que rendesse tudo a Cristo. Meyer então, "pela primeira vez" -assim ele afirmou- tomou a vontade de Deus como o objetivo da sua vida inteira. Esta declaração, "render-se a Deus", expressava um elemento crucial da espiritualidade do movimento da vida mais profunda.<br /><br />Quando a experiência de rendição de Meyer se fez pública, os organizadores da Convenção de Keswick o reconheceram capaz para tomar um lugar na tribuna de Keswick. Pediram-lhe que fosse um dos oradores durante a semana da Convenção de 1887.<br /><br />Meyer estava padecendo de stress nervoso como resultado de um longo tempo de excesso de trabalho, e a atmosfera entusiasta das grandes multidões que assistiam à convenção aumentou o seu nervosismo. Durante uma reunião noturna de oração em que as pessoas procuravam o poder do Espírito Santo, a tensão em Meyer alcançou níveis intoleráveis. Apressadamente saiu da tenda da convenção e fugiu para o monte. Este foi o cenário no qual ele experimentou a plenitude do Espírito. Ele disse: "Como respiro o ar, assim o meu espírito respira na plenitude do Espírito Santo".<br /><br />Quando voltou deste encontro, ele ouviu uma voz "que sugeria de modo sinistro na escuridão", lhe dizendo: "Você é um néscio, não tem nada". Meyer admitiu que ele não sentia nada, o qual confundiu os seus amigos quando se reuniu com eles, porque eles esperavam uma experiência extasiante. A maneira particular em que Meyer experimentou a Deus determinaria seu subseqüente ensino de santidade. Embora não se opusesse às experiências de crise, para ele a emoção não era importante. Ao contrário, a decisão de receber o Espírito poderia ser tranqüila, quieta e deliberada, inclusive curadora. De fato, ele viu a Keswick como uma "clínica espiritual".<br /><br />Para uma espiritualidade prática<br /><br />Entre os anos de 1887 a 1928, ele dirigiu vinte e seis convenções de Keswick e falou em numerosos mini-Keswicks na Grã Bretanha e em outras partes do mundo.<br /><br />O ensino da santidade de Meyer, que durante as próximas quatro décadas ele entregou aos seus ouvintes pelo mundo, seguiu as linhas traçadas pelos fundadores de Keswick, a qual Meyer deu uma contribuição distintiva. No cristão que se rendeu a Deus, diziam os oradores de Keswick, mora o pecado "perpetuamente neutralizado". A preocupação de Meyer era soletrar isto em forma menos teológica, mas mais singela, para que todos pudessem levar o conceito para a prática.<br /><br />Para Meyer, havia três fases na jornada espiritual. "A conversão era seguida pela consagração", que era seguida pela "unção do Espírito". Foi reconhecido rapidamente nos círculos de Keswick que Meyer tinha um poder excepcional para levar às pessoas à experiência da rendição. Ele constantemente voltava para o seu tema básico: os passos para a "vida abençoada".<br /><br />Meyer supervisionava o seu impacto nas Convenções, observando em 1895 que gostava de permanecer na porta depois de falar, e havia pessoas que vinham para ele dizendo, com respeito à bênção ministrada: "Não, senhor, eu não posso dizer que a sinto, mas a recebi".<br /><br />Em 1889, Meyer disse aos seus ouvintes de Keswick que as pessoas tinham tentado usar a "fórmula" para "a libertação do poder do pecado conhecido" dada de púlpito, mas que na prática tinha falhado, porque a consagração tinha que ocorrer antes da plenitude do Espírito.<br /><br />A compreensão de Meyer sobre este assunto foi disseminada amplamente através dos seus muitos escritos. Uma ênfase central era que a recepção do Espírito era "governada por lei" e que a obra do Espírito dependia da complacência obediente do cristão que tinha que receber o poder do Espírito. A experiência de santidade era recebida através da fé, e era acessível para todos.<br /><br />Os críticos da espiritualidade de Keswick alegavam que através da sua ênfase na vida interior, ensinava uma quietude que desanimava as expressões práticas da vida cristã e uma espiritualidade que era estranha à teologia evangélica. Embora ele reconhecesse que ele e outros ensinavam "a quietude de um coração aplacado por Deus", Meyer negou que isto significasse uma busca da experiência religiosa em e por si mesmo. Ele declarou em 1903 que tinha que dizer-se cem vezes por dia que a sua experiência de bênção espiritual era verdade, porque ele não a sentia e não tinha "nenhum gozo nisso".<br /><br />Embora, sem dúvida, ao falar assim Meyer exagerava; ele evidentemente conhecia o conflito que sentiam os cristãos comuns que tinham "exigido" a plenitude do Espírito mas lhes faltava o "sentimento" de havê-lo recebido. Aqui a experiência de alguns piedosos foi relevante. Havia escritores influentes, como João da Cruz, que falou da escuridão em que não se sentia a presença de Deus. Meyer falou em 1922 de ter confiança "sem sentimento, uma confiança cega... Então obteria tanto sentimento quanto quisera".<br /><br />Em 1925, Meyer, em consonância com a sua atitude para a experiência espiritual entre os cristãos, alinhou a Keswick com uma linha de ensino que ele denominou -embora admitisse que fosse controversial- como "espiritualismo prático". Era uma fórmula que ele construiu com o objetivo de conectar a espiritualidade de Keswick com uma tradição mais antiga da vida religiosa.<br /><br />A aproximação de Meyer à vida espiritual também era marcado por sua detalhada ênfase no prático, em contraste com as generalidades devocionais que caracterizaram muito o ensino da santidade.<br /><br />Por exemplo, em 1903, Meyer insistiu aos ouvintes de Keswick da tarde da terça-feira a pôr a sua atenção nas coisas que estavam erradas em suas vidas. Se eles estavam precisando fazer uma restituição financeira, deviam imediatamente escrever um cheque, com os interesses respectivos. Igualmente, ele insistiu que qualquer que precisasse escrever cartas de desculpa, devia fazê-lo de forma imediata. Ao fazer isto, "o fogo de Deus" viria.<br /><br />Na quarta-feira pela tarde, Meyer informou que as pessoas haviam respondido. Relações matrimoniais, por exemplo, foram postas em ordem. No entanto Meyer estava preocupado, porque alguns mostraram complacência, e insistiu com eles que examinassem os seus motivos.<br /><br />Compromisso com a ação social<br /><br />Em 1883 foi publicada na Inglaterra "The Bitter Cry of Outcast London" (O Amargo Lamento da Proscrita Londres), que detalhava a pobreza, miséria e degradação sexual de Londres. Como conseqüência, o mundo cristão se levantou com diversas iniciativas de ajuda aos necessitados.<br /><br />F. B. Meyer fez dela a sua causa, e se dedicou às pregações juntamente com os ambiciosos programas sociais, que incluíam a reabilitação de ex-sentenciados, prostitutas e alcoólicos. Uma das contribuições que Meyer tentou fazer foi criar fontes de trabalho. Uma delas foi 'F. B. Meyer - Firewood Merchant' (F. B. Meyer, Comerciante de Lenha) e o outro era um negócio de limpeza de janelas, para dar dignidade aos ex-presos através do trabalho.<br /><br />Infelizmente, os resultados não foram sempre animadores. Em sua fábrica de lenha ele recebia os ex-sentenciados, e lhes oferecia bons salários, um lugar para viver e, quando era possível, estímulo espiritual. Em troca, ele esperava que eles tivessem um bom rendimento. Mas eles não fizeram assim, e ele perdeu dinheiro. Finalmente, teve que despedi-los, e comprou uma serra circular impulsionada por um artefato de gás. Em uma hora, o trabalho rendeu mais que os esforços combinados de todos os homens no período de um dia inteiro.<br /><br />Um dia, Meyer teve uma pequeno conversa com a sua serra: "Como você pode trabalhar tanto?", perguntou. "Você é mais afiada que as serras que os meus homens estavam usando? Não? A sua folha é mais brilhante? Não? O que é então? Melhor óleo ou lubrificação contra a madeira?".<br /><br />A resposta da serra, se pudesse falar, teria sido: "Eu penso que há uma energia mais forte por trás de mim. Algo está trabalhando através de mim com uma nova força. Não sou eu, é o poder por trás de mim".<br /><br />A partir desta experiência, Meyer observou que muitos cristãos estavam trabalhando no poder da carne, no poder do seu intelecto, da sua energia, do seu zelo entusiasta, mas com efeito pobre. Eles precisam unir-se ao poder de Deus através do Espírito Santo.<br /><br />Meyer também empreendeu um ataque maciço contra os prostíbulos. Dizia: "Não há outro pecado que pode promover mais rapidamente a queda de uma nação do que a falta de castidade. Se a história ensinar algo, ensina que essa indulgência sensual é a via mais segura para a ruína nacional. A sociedade, ao não condenar este pecado, condena-se a si própria". Através dos esforços de uma equipe especializada da igreja, 700 a 800 locais foram fechados entre 1895 e 1907 e foram feito esforços para oferecer-lhes emprego alternativo e alojamento para as ex-prostitutas.<br /><br />No entanto, a sua paixão pelas atividades sócio-políticas fez com que se metesse em muitos problemas. Em 1906 se viu obrigado a desculpar-se diante de um grande público anglicano em Keswick por tudo aquilo em que ele houvesse "involuntariamente" ferido a algum clérigo anglicano pelas coisas fortes que se viu forçado a dizer sobre os "grandes problemas políticos". Ele tinha que ser fiel aos seus princípios, mas queria "defendê-los em um espírito de perfeito amor e ternura". A assembléia foi tranqüilizada, e Meyer recebeu um "Amém".<br /><br />As preocupações sócio-políticas raramente figuravam em Keswick, e Meyer fez uma contribuição crucial mantendo o movimento de santidade em contato com a ação cristã prática.<br /><br />Estendendo pontes entre as divisões<br /><br />Através das conexões que ele fez com diferentes realidades de vida e pensamentos cristãos, Meyer tentou construir pontes entre grupos que eram freqüentemente receosos entre si. Através do seu ministério em Keswick, ele foi muito hábil para criar um vínculo entre as duas maiores correntes cristãs da Inglaterra: o Anglicanismo e o Não Conformismo.<br /><br />Para ter credibilidade, a espiritualidade de Keswick tinha que transcender os limites denominacionais. Apesar de Meyer ser o representante inglês mais excelente do "Não conformismo" na plataforma de Keswick -ele foi duas vezes presidente do Concílio Nacional das Igrejas Livres Evangélicas, foi o secretário honorário desse corpo durante dez anos, e foi presidente da União Batista, servindo com distinção entre 1906-07-, ele foi idealmente posto para insistir que os líderes da Igreja Livre deviam estar abertos às ênfases de Keswick.<br /><br />O lema de Keswick "Todos Um em Cristo Jesus" (escolhido por um certo Robert Wilson) foi sustentado com entusiasmo por Meyer. A sua visão, que ele derivou em parte de D. L. Moody era de unidade espiritual por sobre os limites sectários. Meyer se aproveitou de Keswick para dirigir-se a grupos eclesiásticos específicos. Os clérigos, incluindo os Clérigos Altos, foram instados por Meyer em 1910 para orar por seus vizinhos locais batistas e para o Exército da Salvação. Ele viu o ensino da vida interior como um caminho natural para "uma visão mais ampla da constituição divina da Igreja de Cristo". A visão de Meyer foi que essa verdadeira espiritualidade era uma parte da vida da igreja unindo e reconciliando.<br /><br />Diante deste ponto de vista, Meyer sempre estava aberto aos novos movimentos de renovação espiritual, mesmo que eles viessem de fontes inesperadas. Ele viu uma evidência de profunda realidade espiritual e poder no Avivamento galês de 1904-05, que tinha como seu líder principal o mineiro galês Evan Roberts.<br /><br />Este avivamento tinha várias ligações com Keswick. Em 1903, alguns jovens ministros galeses vieram a Keswick "de uma maneira próxima ao desespero" ansiosos para receber um avivamento pessoal. Um deles, Owen Owen, escreveu a Meyer, em nome de outros. Meyer lhes aconselhou assistir a uma convenção que era organizada por uma líder de santidade galesa, chamada Jessie Penn-Lewis. O impacto que Meyer causou nessa convenção foi considerável. Quando ele deu a oportunidade para a expressão de rendição e dedicação, parecia como se todos quisessem receber "a plenitude da bênção".<br /><br />Meyer foi inicialmente precavido sobre o emocionalismo galês. No entanto, algo significativo estava acontecendo. Meyer se manteve em estreito contato com os líderes mais jovens do avivamento, alguns dos quais tinham sido profundamente afetados por seu ministério.<br /><br />Em janeiro de 1905, Meyer visitou o País de Gales para ouvir a Evan Roberts. O poder que viu nas reuniões conduzidas por Roberts fez a Meyer sentir-se como "um garotinho na escola do Espírito Santo", e voltou para Londres decidido a estender a mensagem do avivamento. Vinte anos depois, Meyer falava de sua experiência em Gales em 1905 como "dias de fluir pentecostal".<br /><br />Foi nesse impacto de avivamento que um novo movimento do século XX, o Pentecostalismo, tomou forma. Meyer teve a sua própria contribuição para a sua aparição.<br /><br />Em abril de 1905, ele falou durante oito dias a grandes concentrações em Los Angeles, enfatizando o que ele tinha experimentado de Evan Roberts e o avivamento galês. Um dos presentes em 8 de abril de 1905 era Frank Bartleman, que ia ser uma figura central na explosão pentecostal na Rua Azusa, Los Angeles, no ano seguinte. Bartleman se "comoveu" ao ouvir como "Meyer... descreveu o grande avivamento em Gales que ele tinha visitado".<br /><br />Em Keswick havia temores dos excessos do Pentecostalismo. Meyer por sua vez, estava mais próximo que a maioria dos mestres de Keswick à doutrina pentecostal do batismo do Espírito, e por seu ensino sobre o Espírito Santo, criou laços com a nova espiritualidade. Em 1930, uma revista líder pentecostal britânica, referindo-se ao desenvolvimento do Pentecostalismo, sugeriu que o ensino de Meyer teria contribuído significativamente para o despertamento pentecostal.<br /><br />Outro movimento que teve um impacto considerável nos cristãos nos anos vinte, sobre tudo na América do Norte, foi o Fundamentalismo. Com o seu desejo de uma espiritualidade inclusiva, Meyer encontrou a estridência do Fundamentalismo pouco atrativa. Para Meyer, e para a maioria dos líderes de Keswick, o espírito violento do Fundamentalismo desentoava com a tranqüilidade que deve caracterizar à pessoa espiritual. Meyer esteve nos Estados Unidos em 1926, e quando lhe pediram para fazer um comentário sobre o Fundamentalismo respondeu que a fé cristã era "não uma matéria de argumento, mas uma força espiritual". Ele não cria em uma espiritualidade que, em lugar de criar, divide.<br /><br />Uma rede espiritual mundial<br /><br />Em 1891, Meyer fez a sua primeira viagem para a América do Norte, convidado por Moody para falar na conferência anual que este convocou em Northfield, Massachussets. Antes de ir aos Estados Unidos, avisaram a Meyer que ele deveria evitar a palavra "santidade," devido às suas associações com as idéias de "impecabilidade". Meyer, entretanto, decidiu sublinhar a espiritualidade de santidade de Keswick. Houve alguns protestos em Northfield pelo que Meyer estava ensinando, mas ela foi considerada um grande êxito.<br /><br />T. L. Cuyler informou no "New York Evangelist" sobre as multidões espiritualmente famintas que quiseram ouvir a Meyer três vezes ao dia. Cuyler atribuiu a efetividade de Meyer ao feito de que ele era efetivamente um piedoso profundo e completamente prático.<br /><br />Meyer era consciente de que o seu ensino sobre espiritualidade estava sendo avaliado, e ele creu que poderia resistir ao escrutínio. Reclamou ser ele o primeiro em oferecer a América do Norte a sistematização de Keswick do "lado subjetivo da experiência cristã" em "passos sucessivos", embora também reconhecesse que o seu pensamento estava alinhado com a do pregador norte-americano, A. J. Gordon. De fato, juntos conduziram reuniões orientadas para motivá-los que recebessem a "plenitude" do Espírito.<br /><br />O sonho de Meyer provavelmente era que Northfield fosse uma Keswick americana. O seu formoso ambiente estava, comentou Meyer, em "estreita harmonia com o caráter devocional das reuniões". "Não se preocupando com os sentimentos americanos, Meyer se regozijou em 1894 na recepção da vida interior como é ensinada na Inglaterra", e quando Meyer chegou a América em 1896, Northfield estava, nas palavras de Moody, "esperando ser levado para a terra prometida". Meyer estava amoldando-se à espiritualidade interdenominacional internacional.<br /><br />De Northfield, Meyer, com apoio de Moody, pôde adentrar mais adiante no ambiente evangélico americano. Em 1897, ele se sentia capaz de anunciar de Boston que ele cria que as "posições principais" de Keswick tinham sido aceitas, e na mesma visita a Boston viu, segundo o relatório de Meyer, 400 ministros se ajoelharem para receber "um batismo esmagador do Espírito Santo". Muitos líderes eclesiásticos ao longo dos Estados Unidos estavam fascinados em ouvir que Meyer, como mestre de santidade, denunciava "os enganos e extravagâncias" do perfeccionismo. Meyer foi "estreitamente interrogado" por muitos pastores durante a sua visita em 1897. Ele recebeu como bem-vindo este interrogatório como uma oportunidade de denunciar "visões exageradas e doentias".<br /><br />Embora Meyer estivesse preparado para defender a posição doutrinária de Keswick sobre pontos polêmicos, ele não era um polemizador. Antes, a sua preocupação era pelos resultados práticos. Assim, em Richmond, Virginia, em 1901, estava encantado que uma assembléia inteira estivesse de pé "clamando pela plenitude da promessa do Pentecostes". Para Meyer era crucial forjar um caráter de santidade que atravessasse o Atlântico.<br /><br />Na idade de 80 anos, ele empreendeu a sua décima segunda campanha de pregação nos Estados Unidos, viajando mais de 15.000 milhas e dirigindo mais de 300 reuniões.<br /><br />Durante os anos de 1890, a mensagem de Keswick chegou a ser não só familiar aos cristãos na Grã Bretanha e América do Norte, mas também em muitas partes do mundo. Muitos missionários foram além-mar como resultado da influência de Keswick. Meyer estava orgulhoso do que ele chamava a "energia irresistível" que derivava da espiritualidade de Keswick e que produziu o que ele viu como um movimento missionário notável.<br /><br />O próprio Meyer foi reconhecido como o que mais fez para estender a mensagem de Keswick por todo o mundo. Com a sua descendência alemã, ele estava maravilhado de ser o primeiro orador inglês, em 1897, na Convenção de Blankenburg, nas colinas cobertas de pinheiros do sul da Alemanha.<br /><br />O ministério de Keswick de Meyer o levou em uma jornada de 25.000 milhas ao Oriente e Oriente Médio em 1909. Aonde quer que fosse, tentou ser pertinente com a realidade local, relacionando os grupos que foram dos armênios na Igreja Gregoriana em Constantinopla aos residentes de Penang, China, que vieram para ouvi-lo no salão do povo.<br /><br />Quando Meyer encontrou culturas diferentes, a sua aproximação relativamente desprovida de dogmas em teologia lhe permitiu adaptar a sua mensagem a cada situação. Na Índia, por exemplo, Meyer aproveitou o interesse dos hindus nos "aspectos subjetivos" da fé. O interesse de Meyer era adaptar o seu ensino sobre a experiência espiritual mais profunda para que as pessoas de culturas diferentes pudessem entendê-la e pudessem fazê-la a sua própria.<br /><br />Teologia e espiritualidade<br /><br />Embora Meyer tenha sido enfático em viver a vida de santidade prática, ele não era de nenhuma maneira indiferente à teologia. Ele falava da sua dívida com os pensadores da tradição Reformada, como o teólogo americano Jonathan Edwards. Mas a Cristandade, para Meyer, era finalmente (como ele disse em 1894) "não um credo, mas uma vida; não uma teologia ou um ritual, mas a possessão do espírito do homem pelo Espírito Eterno do Cristo Vivo". Ele estava consciente, disse em 1901, de que a Cristandade tinha sido "vergonhosamente maltratada" pelos evangélicos e outras classes de cristãos que tinham pensado que a Cristandade era totalmente uma questão de doutrina objetiva. Ele argumentava que era "grandemente e igualmente" subjetiva. Como um guia espiritual, e também evangelista prático e ativista social, Meyer sustentou que a consideração mais urgente para a igreja não era a ortodoxia do credo, mas a fé vivente.<br /><br />Significativamente, Meyer, em uma mensagem em 1901 em uma Conferência da Aliança Evangélica, reconheceu a sua dívida para "os santos piedosos"; e aqueles a quem ele parecia ter admirado mais eram os que, como Francisco de Assis, combinou a espiritualidade com a missão no mundo. Para Meyer, o pietismo não significava só uma vida de contemplação, mas uma correspondente ação dirigida para o exterior. O próprio Deus, como Meyer o via, era um Deus de ação. Meyer era atraído para uma teologia que imaginava a Deus como "um peregrino" com o seu povo. Esta aproximação teológica lhe permitiu ver a experiência de Deus como um contínuo ir, em que o cristão nunca se agarrava de todo a Deus, mas sempre estava sendo mais profundamente atraído à realidade de Deus através da jornada de seguir a Cristo.<br /><br />As reflexões de Meyer sobre a teologia em relação à espiritualidade continuaram até o fim da sua vida e pareciam ter se aprofundado como ele o refletiu em sua longa jornada espiritual. Escrevendo em 1928 sobre a natureza trinitária de Deus, Meyer observou que em seus primeiros anos a cruz de Cristo era apresentada como se o enojo de Deus precisasse ser propiciado antes que ele pudesse "abrir as portas da eclusa do seu amor. Isto criou uma visão de Deus que não inspirava confiança em seus amorosos propósitos. De fato, declarava Meyer, a auto-entrega de Jesus em sua morte foi um ato de Deus, e sem esta perspectiva cristológica, a expiação ficaria "obscurecida e confusa".<br /><br />Para Meyer, o verdadeiro conhecimento de Deus poderia ser descoberto só em Deus revelado em Cristo. Este era um conhecimento do perdão do pecado, mas também de união com Cristo.<br /><br />No "The Call and Challenge of the Unseen" (A Chamada e o Desafio do Invisível), também publicado em 1928, a ênfase de Meyer estava na experiência cristã contemporânea da morte com Cristo, não só na experiência que fluiu da morte de Cristo no passado. Meyer usou o exemplo de John Tauler, o piedoso alemão do século XIV, a quem Nicolas da Basiléia disse: "Doutor Tauler, você deve morrer". Como resultado de pôr em prática em sua vida interior esta mensagem, Tauler pregou sermões que Meyer considerou "altos modelos de um devoto... ministério".<br /><br />Em uma série de artigos no "The Christian", em 1929, Meyer se valeu de grupos como os valdenses do século XII, com o seu ministério radical na Itália, para ilustrar o seu ideal de verdadeira espiritualidade. Ele creu ter encontrado uma expressão similarmente autêntica de fé, em uma forma contemporânea, na posição de Keswick.<br /><br />Durante a sua vida longa e frutífera, pregou mais de 16.000 sermões. Foi autor de mais de 40 livros, incluindo biografias de personagens bíblicos (estudo dos caracteres), comentários devocionais, volumes de sermões e trabalhos explicativos. Também foi autor de vários folhetos e editou várias revistas.<br /><br />Em espanhol, os editoriais CLIE e Vida publicaram vários dos seus livros. Entre eles: "A vida e a luz dos homens", "Cidadãos do céu", "Cristo em Isaías", e a série "Grandes Personagens da Bíblia".<br /><br />Os seus escritos são simples e atraentes, e estão conectados com experiências da sua própria vida. Em umas de suas muitas viagens de navio, Meyer estava de pé na cobertura de um navio que se aproximava da terra. Enquanto a tripulação guiava a embarcação, ele se perguntou como eles podiam navegar com segurança para o cais. Era uma noite tormentosa, e a visibilidade era baixa. Meyer olhou através da janela e perguntou: "Capitão, como você sabe guiar este navio neste estreito porto?".<br /><br />"Isto é uma arte", respondeu o capitão. "Você vê essas três luzes vermelhas na margem? Quando todas elas estiverem em linha reta, eu posso entrar perfeitamente".<br /><br />Depois, Meyer escreveu: "Quando nós queremos conhecer a vontade de Deus, há três coisas que sempre precisam estar em linha: o impulso interior, a Palavra de Deus, e a disposição das circunstâncias. Nunca atue até que estas três coisas estejam em concordância".<br /><br />Diz um autor: "A redação dos seus sermões era simples e direta; ele polia os seus escritos como um artista poli uma pedra perfeita. Havia sempre uma imaginação resplandecente em suas palavras; o seu discurso era pastoral, encantador como um vale inglês banhado pela luz do sol... Em seus dias, grandes guerras foram combatidas. Aqueles que foram para ouvi-lo se esqueceram das batalhas".<br /><br />F. B. Meyer passou para a presença do Senhor em 28 de março de 1929.Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-84331736857328963652009-06-24T17:02:00.001-07:002009-06-25T15:42:36.706-07:00Atos dos ApostolosAtos dos Apóstolos registra o estabelecimento da Igreja pelo Espírito Santo, vindo do céu, depois o trabalho dos apóstolos em Jerusalém e na Palestina, bem como o trabalho de outros obreiros do Senhor. Destaca a obra de Pedro e depois a de Paulo, encerrando com o relato da rejeição pelos judeus da Dispersão do evangelho pregado por Paulo.<br /><br />As Epístolas<br />Expor, ainda que de forma sumária, o conteúdo das epístolas nos levaria longe demais. Iremos nos limitar a dizer algumas palavras a respeito de sua ordem cronológica, destacando apenas que elas nos descortinam a eficácia da obra de Cristo e o amor do Pai revelado Nele.<br /><br /> Epístolas Paulinas<br />Listamos em primeiro lugar aquelas cuja data é certa: 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Coríntios, Romanos, Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemon. As quatro últimas foram escritas durante o cativeiro de Paulo. A epístola aos Gálatas foi escrita de 14 a 20 anos após o chamado do apóstolo, depois de ele haver trabalhado algum tempo na Ásia Menor, talvez logo após a sua estada em Éfeso – em todos os casos, porém, depois da fundação das assembléias da Galácia. Ele escreveu 1 Timóteo por ocasião de sua partida de Éfeso. A época exata não pode ser fixada. Já 2 Timóteo foi escrita no final da vida do apóstolo, quando ele estava prestes a sofrer o martírio. A epístola a Tito faz referência a uma viagem de Paulo a Creta, mas não sabemos com exatidão quando essa viagem aconteceu (alguns acreditam que ela foi escrita durante a estada de Paulo em Éfeso). Moralmente, ela é contemporânea de 1 Timóteo. Não foi a intenção de Deus nos dar a cronologia das epístolas. A sabedoria divina não o quis, mas a ordem moral é bem clara e pode ser vista na maneira em que 2Timóteo se concentra na ruína da casa de Deus, enquanto 1Timóteo estabelece a ordem da mesma.<br /><br /><br />Hebreu<br />A epístola aos Hebreus foi escrita numa época relativamente tardia, visando ao juízo que havia de cair sobre Jerusalém. Apela aos Judeus crentes que se separem daquilo que Deus havia condenado.<br /><br />Tiago<br />A epístola de Tiago é da época em que a separação aludida em Hebreus ainda não havia ocorrido. Os judeus crentes são vistos como ainda fazendo parte de Israel, que ainda não fora definitivamente rejeitado. Eles reconhecem somente a Jesus como Senhor da glória. Como as demais epístolas universais (as chamadas “católicas”), a de Tiago foi escrita nos últimos dias da era apostólica. Naqueles dias, o cristianismo havia encontrado uma entrada ampla em meio às tribos de Israel, e o juízo divino haveria de encerrar a história dos judeus. As epístolas de João foram escritas mais tarde ainda.<br /><br />As epístolas de Pedro<br />Em 1Pedro, vemos que o evangelho já se espalhara bastante entre os judeus. Esta epístola está endereçada aos judeus crentes da Dispersão. Não há duvida de que 2Pedro é posterior e data do final da carreira do apóstolo – época em que haveria de levantar sua tenda e deixar os seus irmãos mais chegados. Ele não os quis deixar sem algumas advertências, visto que o cuidado apostólico logo já não estaria disponível. A exemplo da epístola de Judas, ela fala dos que negaram a fé, abandonando a senda da piedade, e dos escarnecedores, que se levantavam contra o testemunho da vinda do Senhor.Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-63595496319959502212009-06-22T13:08:00.000-07:002009-07-08T06:13:23.834-07:00<span style="font-size:180%;"><strong>Os Evangelhos</strong></span><br /><span style="font-size:180%;"><span style="font-size:100%;"></span></span><br /><span style="font-size:180%;"><span style="font-size:100%;">Os evangelhos</span><strong> </strong></span>contam a vida do Senhor e o apresentam ao nosso coração, seja por Seus atos, seja por Seus discursos, nos diversos aspectos que O tornam precioso para as almas redimidas, de acordo com a inteligência espiritual que lhes é concedida e segundo as suas necessidades. Esses aspectos, em conjunto, formam a plenitude de Sua glória pessoal, até onde somos capazes de entendê-la enquanto estamos aqui em baixo, nesse vaso de barro. Estão excluídas disso as relações entre Cristo e a Igreja, porque, além do anúncio de que Cristo havia de edificar a Igreja sobre a terra, as demais revelações a respeito desse precioso mistério foram dadas aos apóstolos e profetas pelo Espírito Santo, que foi enviado após a Sua ascensão.<br />Fica evidente que o Senhor teve que reunir em Sua pessoa aqui na terra, conforme os conselhos de Deus e as revelações de Sua Palavra, mais do que uma característica específica para alcançar tudo aquilo que diz respeito a Sua glória e à manutenção dela e para a manifestação da glória de Seu Pai. Mas para que isso pudesse acontecer era necessário que Ele fosse alguma coisa, seja considerado o que Ele foi enquanto esteve aqui na terra, seja do ponto de vista de Sua verdadeira natureza. Cristo, portanto, devia cumprir a tarefa de que fora incumbido por Deus na condição de servo por excelência, servindo a Deus pela Palavra no meio de Seu povo (veja Sl 40:8-10; Is.49:4-5).<br />Uma multidão de testemunhas havia anunciado que o Filho de Davi se assentaria, da parte de Deus, sobre o trono de Seu pai. No Antigo Testamento, a realização dos conselhos de Deus com respeito a Israel está intimamente ligada àquele que havia de vir e que, sobre a terra, devia ter a relação de Filho de Deus com Javé Deus. O Cristo, o Messias – ou Ungido, palavra que não é outra coisa senão a tradução desse nome, havia de se apresentar a Israel conforme a revelação e os conselhos de Deus. E esta semente prometida havia de ser Emanuel, Deus com o povo. Os judeus limitaram a sua espera quase unicamente a esse Seu caráter de Cristo: Messias e Filho de Davi, e ainda o faziam à sua maneira: não enxergavam outra coisa senão a elevação de Israel, sem consciência dos próprios pecados e das conseqüências desses pecados.<br />Entretanto, esse caráter de Cristo não era tudo que a palavra profética havia declarado referente aos conselhos de Deus, anunciados com respeito àquele que era esperado até mesmo pelo mundo. Cisto devia ser Filho do Homem. Esse título que o Senhor Jesus gostava de atribuir a Si mesmo é de grande importância para nós. O Filho do Homem, segundo a Palavra de Deus, é herdeiro de tudo aquilo que, nos conselhos de Deus, havia sido destinado ao ser humano como sua porção em glória – ou seja, de tudo aquilo que Deus devia dar ao ser humano segundo esses conselhos (veja Dn 7:13-14; Sl 8:5-6; 80:17; Pv 8). Mas, para ser herdeiro daquilo que Deus havia destinado ao ser humano, Cristo devia se tornar homem. O Filho do Homem pertenceu verdadeiramente à raça humana. Que verdade precisa e consoladora! Nascido de mulher, Ele verdadeiramente era homem, participando de sangue e carne, feito semelhante aos Seus irmãos, porém sem pecado. Com essa natureza, Ele havia de morrer e ressuscitar para herdar todas as coisas e possuí-las numa condição absolutamente nova – a condição de homem ressurreto e glorificado. Isso porque a herança havia sido maculada pelo homem em rebelião contra Deus, e os co-herdeiros de Cristo era culpáveis tanto quanto os demais seres humanos.<br />Jesus, então, havia de ser o Servo por excelência, o grande Profeta, o Filho de Davi e o Filho do Homem. Por conseguinte, era verdadeiro homem sobre a terra, nascido de mulher, nascido debaixo da Lei, descendente de Davi, herdeiro dos direitos da família de Davi, herdeiro do destino do ser humano conforme a intenção e os conselhos de Deus. Por isso, convinha que glorificasse a Deus, de acordo com a posição em que o ser humano se encontrava e em que havia falhado, no que diz respeito à sua responsabilidade. Convinha que correspondesse a essa responsabilidade, glorificando a Deus, e que rendesse durante a Sua vida aqui na terra o testemunho de um profeta, sendo a “testemunha fiel”. Quem poderia reunir em sua pessoa todas essas características? Deveria essa glória ser apenas uma glória oficial, anunciada no Antigo Testamento como a glória que um homem deveria herdar? A situação do ser humano, manifestado debaixo da Lei, demonstrava a impossibilidade de ele se tornar, tal como era, participante da benção de Deus. A rejeição ao Cristo trouxe à luz a última prova disso. Com efeito, o ser humano precisava, acima de tudo, ser reconciliado com Deus, e isso à parte de qualquer dispensação e do governo especial de um povo específico sobre a terra. O homem era pecador. A redenção era necessária, tanto para a glória de Deus quanto para a salvação dos seres humanos. Mas quem poderia executá-la? O próprio ser humano tinha necessidade dela; um anjo haveria de guardar a própria posição, ocupá-la e preenchê-la: não podia fazer mais que isso, pois de outro modo não seria anjo. Quem, então, dentre os homens podia ser herdeiro de todas as coisas e ter todas as obras de Deus colocadas debaixo de seu domínio, conforme a Palavra de Deus? Apenas o Filho de Deus devia herdá-las. Ele as criara e tinha o direito de tomar posse delas. Tal pessoa tinha de ser o Sevo, o Filho de Davi, o Filho do Homem. O Redentor; havia de ser o Filho de Deus, o Deus Criador.<br />A essas diferentes características de Cristo deve-se não somente os aspectos particulares de cada evangelho, mas também a diferença que existe entre os primeiros três e o de João. Aqueles mostram Cristo apresentado ao homem, a fim de que o ser humano o receba, bem como a Sua rejeição como ponto de partida de seu evangelho e apresenta a natureza divina manifestada em uma Pessoa, em cuja presença estavam o ser humano em geral e o judeu, a Quem rejeitaram: “Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu” (Jo. 1:10).<br /><br />Mateus<br />Voltemos um pouco agora. Mateus mostra o cumprimento da promessa e da profecia. Vemos, em seu evangelho, o Emanuel no meio dos judeus e rejeitado por eles. Eles esbarraram, portanto, na pedra de tropeço. Depois, Cristo é apresentado como um semeador da Palavra, mas a busca pelo fruto foi inútil. Entram, em seguida, a Igreja e o Reino, e substituem Israel que deveria ter sido abençoado conforme as promessas, mas as recusou, rejeitando a pessoa de Jesus. Contudo, quando receberem ao Senhor (no futuro), depois do julgamento vir sobre eles, os judeus serão reconhecidos como objetos da misericórdia. A ascensão não é mencionada por Mateus. Por essa razão, cremos que não é Jerusalém, e sim a Galiléia, a cena da entrevista do Senhor com os Seus discípulos após a ressurreição. Jesus está com os pobres do rebanho que obedeceram à Palavra do Senhor, ali onde a luz se elevou sobre o povo que estava assentado nos trevas. A missão de batizar parte também dela e se aplica às nações.<br /><br />Marcos e Lucas<br />Marcos coloca diante de nós o Servo e Profeta, Filho de Deus. Lucas apresenta-nos o Filho do Homem. Os dois primeiros capítulos oferecem um agradável quadro do remanescente de Israel.<br /><br />João<br />João, como já dissemos, nos faz conhecer a pessoa divina do Senhor, vindo em corpo humano, alicece de toda benção. Ele nos mostra uma obra de propiciação que é a base até mesmo daquela condição onde o pecado não se acha mais, a base dos novos céus e da nova terra onde a justiça habita. No final do evangelho, temos a promessa do Consolador, tudo em contraste com o judaísmo. Em vez de traçar a genealogia do Senhor até Abraão e Davi, a linhagem da promessa; ou até Adão, na condição de Filho do Homem, para que introduza bênçãos ao homem; ou em vez de nos relatar o Seu ministério ativo, na condição do grande profeta que havia de vir, João nos mostra uma Pessoa divina no mundo, o Verbo feito carne.<br />Paulo e Joõ nos fazem reconhecer que estamos numa posição inteiramente nova em Cristo. Mas João se ocupa principalmente em revelar-nos o Pai por meio do Filho e também da vida pelo Filho em nós. Já os escritos de Paulo nos mostram Deus e nos revelam os Seus conselhos na graça. Temos de considerar também que somente os escritos de Paulo falam da Igreja, à exceção de Pedro (1Pe 2), que menciona a edificação de pedras vivas que formam um edifício ainda não concluído. Somente Paulo, porém, fala da Igreja na condição de Corpo de Cristo.Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-67559001849959704292009-06-22T11:43:00.000-07:002009-06-22T11:46:26.786-07:00<strong><span style="font-size:180%;">Novo Testamento</span></strong><br /><br /><strong><em>- extraído da “Introdução aos livros da Bíblia” de J. N. Darby –</em></strong><br /><br /><strong>Observações Gerais</strong><br /><strong><br /></strong>O Novo Testamento é de caráter bem distinto do Antigo Testamento. Este nos apresenta a revelação dos pensamentos que Deus comunicou aos que foram os instrumentos dessa revelação, o que nos faz adorar a sabedoria manifestada ali. Deus, contudo, está sempre encoberto atrás do véu. No Novo Testamento, Deus se manifesta. Nos evangelhos, encontramos a Ele próprio: gentil, bondoso, humano, Deus sobre a terra. Em seguida, vemo-Lo irradiando a luz divina nas comunicações subseqüentes do Espírito Santo. Antigamente, Deus fazia promessas e também executava os Seus juízos. Ele governara um povo na terra e havia interagido com as nações por causa desse povo. Deus outorgou-lhe Sua Lei e deu-lhe uma luz crescente por meio dos profetas. A vinda daquele que havia de lhes falar todas as coisas referentes a Deus é claramente anunciada. Mas a presença do próprio Deus, homem no meio de homens, modificou tudo. Ali, Deus deveria ter sido recebido, na pessoa de Cristo, como coroa de benção e de glória. E Sua presença deveria ter banido todo o mal, revelado e conduzido à perfeição todo elemento do bem e proporcionando, ao mesmo tempo, um objeto e um centro para todas as afeições, rendidas em perfeita felicidade, para alegria desse objeto. No entanto, ao rejeitar a Cristo, nossa natureza miserável mostrou o que realmente é: inimizade contra Deus. Ela tornou evidente a necessidade de uma ordem inteiramente nova de coisas, onde a felicidade do homem e a glória de Deus estivessem fundamentadas sobre uma nova criação. Sabemos o que aconteceu. Ele, que era a imagem do Deus invisível, teve de dizer, após o exercício de uma perfeita paciência; “Pai justo, o mundo não te conheceu”, e ainda mais: “Agora, viram-nas (as minhas obras) e me aborreceram a mim e a meu Pai” (Jo. 17:25; 15:24).<br />Entretanto, esse estado triste do ser humano não conseguiu impedir que Deus levasse a efeito os Seus conselhos. Ao contrário, deu-lhe ocasião de glorificar a Si mesmo quando os cumpriu. Deus não queria rejeitar o ser humano antes que este O rejeitasse. Assim fora no jardim de Éden: o ser humano, consciente do pecado, não podia suportar a presença de Deus e afastou-se Dele antes de Deus o expulsar do jardim. Mas quando o homem, por sua vez, rejeitou a Deus, que viera bondosamente ao encontro de sua miséria, Deus ficou livre – se podemos ousar dizer assim, pois expressão é moralmente correta – para perseguir os Seus desígnios eternos. Ora, nesse caso, Deus não executa a sentença, como fez no Éden, onde o ser humano foi lançado fora de Sua presença. Mas a graça soberana, embora o homem seja irrevogavelmente perdido e se tenha declarado inimigo de Deus, persegue a Sua obra fazendo brilhar a Sua glória aos olhos do Universo pela salvação dos pobres pecadores que haviam rejeitado a Deus. No entanto, para que a sabedoria de Deus fosse manifestada até mesmo nos detalhes, essa obra da graça soberana, na qual Deus Se revelou, devia estar de acordo com todos os Seus caminhos, revelados anteriormente no Antigo Testamento, deixando também espaço suficiente para o Seu governo sobre o mundo.<br />De tudo isso, resulta que, além da grande idéia dominante, há, no Novo Testamento, quatro temas que se desenvolvem diante dos olhos da fé.<br />(1) O tema por excelência é que a luz perfeita está manifestada: Deus revela a Si Mesmo. Mas essa luz é manifestada no amor – o outro nome essencial de Deus. Cristo, que é a manifestação dessa luz e desse amor e que, se tivesse sido recebido, teria sido o cumprimento de todas as promessas, é apresentado ao ser humano e, em particular, a Isael (contemplado em sua responsabilidade), com todas as provas pessoais, morais e de poder que fazem com que esse povo não tenha desculpa.<br />(2) Então, sendo Cristo rejeitado, essa rejeição se revela o meio que torna a salvação possível. Uma nova ordem de coisas (a nova criação, o homem glorificado, a Igreja participando da glória celestial com Cristo) é colocada diante de nossos olhos.<br />(3) Em seguida, a conexão entre a nova e antiga ordem de coisas com respeito à Lei, às promessas, às profecias e às instituições divinas sobre a terra, é claramente exposta. A nova ordem de coisas é apresentada como cumprimento da antiga, e é posto de lado tudo aquilo que havia envelhecido, sendo mostrado o contraste existente entre ambas e destacada a sabedoria perfeita de Deus em todos os Seus caminhos.<br />(4) Finalmente, o governo do mundo por parte de Deus é colocado em evidência, e a palavra profética anuncia os juízos e as bênçãos que acompanham a retomada das relações entre Deus e Israel, rompidas por ocasião da rejeição do Messias.<br />Talvez convém acrescentar-se que tudo que é necessário ao ser humano, como peregrino sobre a terra, até que Deus cumpra em poder com os desígnios de Sua graça, lhe foi abundantemente fornecido. A partir daí, o homem que obedece ao chamado de Deus (embora ainda não esteja de posse daquilo que Deus preparou para ele) tem necessidade de algo que lhe dê direção. Ele precisa conhecer as fontes de poder necessárias à sua caminhada em direção ao alvo de seu chamado e os meios de se apropriar desse poder. Deus, depois de convidá-lo a seguir ao Mestre rejeitado pelo mundo, não o deixa sem luz e todas as instruções que lhe irão iluminar o caminho e mantê-lo no rumo certo.Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-75667335320570610932009-06-22T10:47:00.001-07:002009-06-22T10:47:58.221-07:00<strong><span style="font-size:180%;">2 Coríntios</span></strong><br /><span style="font-size:180%;"><br /></span><strong><em>Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 2Coríntios 4:6</em></strong><br /></span><strong><em><br /></em></strong>A segundo epístola aos Coríntios trata não da ordem na igreja, mas do serviço em conexão com a igreja: como a presença do Espírito Santo na igreja se manifesta, seja na vida prática, seja no ministério. O próprio Paulo é exemplo de trabalho abnegado, gastando-se e sendo gasto por amor aos santos de Deus. Os sofrimentos do apóstolo, causados por sua devoção ao ministério de Cristo, a perseguição do mundo, os cruéis ataques dos falsos irmãos, o ressentimento das pessoas que ele mais esperava que o abençoassem, a profunda angústia de sua alma, as suas dores, as suas aflições, o seu terno amor e a sua simpatia – tudo isso é destacado nessa tocante epístola.<br />A suficiência de Paulo, entretanto, era Deus – o grande Deus, cuja luz brilhou em seu coração manifestando a transcendente glória de Seu ser na face de Jesus Cristo. Apesar de estar em vaso de barro, era um tesouro a ser manifestado no exercício do ministério a todos os que viessem a ouvi-lo. O ministério da glória de Cristo representava para Paulo tamanha bem-aventurança que ele foi conduzido nas asas da infinita graça através de todas as provações do caminho, até o ponto de declarar: “Tudo isso é por amor de vós [...]. Por isso, não desfalecemos [...]. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente (4:15-17).<br />Essa epístola constitui, portanto, um maravilhoso encorajamento a que continuemos firmes no serviço a favor do próximo, a despeito de qualquer tentativa de Satanás de nos desanimar o coração ou nos enfraquecer as mãos.Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-19688589557773466952009-06-22T10:46:00.001-07:002009-06-22T10:47:01.335-07:00<strong><span style="font-size:180%;">1 Coríntios</span></strong><br /><br /><strong><em>Nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos. Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. 1Coríntios 1:23-24</em></strong><br /><strong><em><br /></em></strong>Corinto significa “saciado”, “satisfeito”, e 1Coríntios é uma carta escrita para corrigir as desordens e as imoralidades toleradas naquela ali nos dias da igreja primitiva. Apresenta-nos a epístola sólidos e práticos princípios de governo e ordem para a assembléia local, elementos muito necessários à Igreja de Deus em todo o mundo. O fato de tais princípios serem imperativos e de aplicação universal é sublinhado nas seguintes passagens: 1:2; 4:17; 11:16; 14:33-37.<br />A cidade de Corinto era o centro da filosofia grega, contudo moralmente degradada. Por isso, a sabedoria do mundo é descartada no capítulo 1 e substituída pela revelação de Deus mediante o Seu Espírito no capítulo 2, porque o “homem atual não compreende as coisas do Espírito de Deus” (2:14).<br />A sabedoria humana é incapaz de ordenar o andamento das coisas na Assembléia. Mas a Palavra de Deus, aplicada pelo Espírito ao coração e à consciência, é suficiente para manter todas as coisas funcionando de acordo com mente de Deus. O orgulho intelectual é rejeitado nos capítulos 1 e 2; a corrupção carnal é condenada nos capítulos 3 a 7; a comunhão com demônios por meio da idolatria é alvo de advertência nos capítulos de 8 a 10. Nos capítulos de 11 a 14, encontramos detalhes essenciais quanto à verdade e à prática da Igreja.<br />Além da ordem na casa de Deus, outro aspecto enfatizado em todo o livro é a unidade do Corpo de Cristo (esta, porém, na observância de uma separação de todas as associações que não sejam santas). Essa unidade é vista, por exemplo, em uma precisa diversidade de dons, cujo exercício requer dependência de Deus. A importância da sã doutrina também é um aspecto vital, e capítulo 15 salienta a verdade da ressurreição de Cristo e a de seus santos, por ocasião de Sua vinda, como algo fundamental para o testemunho da Igreja de Deus.Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-15086249455921127752009-06-22T10:19:00.000-07:002009-06-22T10:21:47.681-07:00<strong><span style="font-size:180%;">Romanos</span></strong><br /><br /><em><strong>... sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus... Romanos 3:24</strong></em><br /><em><strong><br /></strong></em>Na carta aos Romanos (“os fortes”), temos as verdades que constituem o fundamento do cristianismo. Nesse livro, Deus é o Soberano Juiz, absoluto em justiça, aquele que descobre e expõe o pecado de toda a humanidade, não aceita nenhuma justificativa e não admite o mal, mesmo em níveis mínimos. Todos são apresentados como culpados diante de Deus (3:19); Contudo, em perfeita justiça, Ele também oferece a completa justificação da culpa, com base na “redenção que há em Cristo Jesus”, o grande Substituto que, por meio de Seu sacrifício, suportou a punição devida pelo pecado. Em razão disso, todo verdadeiro crente em Cristo é inocentado de qualquer acusação e declarado justo diante de Deus.<br />O significado da cruz também é apresentado em relação ao livramento do poder do pecado que habita em nós. Essa verdade é apresentada de forma a ajudar o pecador ainda no início de sua jornada de fé e conduzi-lo através das aflições pelas quais irá passar, ao sair da escravidão e das trevas e ingressar na liberdade e na luz, firmando os pés nos caminhos da justiça.<br />Nos capítulos 9, 10 e 11, somos informados de que os propósitos e caminhos de Deus em relação a Israel estão em consonância com as verdades agora reveladas no cristianismo. Deus é o grande Vencedor, e, como conseqüência, os que confiam Nele são abençoados. A partir do capítulo 12, recebemos instruções quanto à conduta prática baseadas no sólido e eterno alicerce da graça justificadora de Deus.Romanos é um livro formidável, porque traz firmeza e paz à alma, para então habilitá-la à prática de toda virtude piedoJosue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-72920937576512306662009-06-22T10:18:00.000-07:002009-06-22T10:19:25.467-07:00<strong><span style="font-size:180%;">Atos</span></strong><br /><span style="font-size:180%;"><br /></span><strong><em>Os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Atos 4:33</em></strong><br /></span><strong><em><br /></em></strong>Atos dos apóstolos, que alguns também designam como “Atos do Espírito Santo”, é o relato do modo pelo qual a sabedoria divina ordenou os fatos para gradualmente conduzir as pessoas na transição da dispensação da Lei (anteriormente estabelecida por Deus) para a plena liberdade da dispensação da “graça de Deus”. Aqui, quando os apóstolos são usados por Deus para estabelecer o cristianismo, percebe-se de uma forma muito bela o poder e o agir do Espírito Santo.<br />A obra começa em Jerusalém, no capítulo 2, quando o Espírito Santo desce do céu para a terra e se espalha. No capítulo 7, Israel martiriza Estevão e assim, como nação, friamente rejeita o segundo apelo da graça divina a eles dirigido (já haviam antes rejeitado ao seu Messias). É então que Deus levanta o apóstolo Paulo como mensageiro especial aos gentios. Assim, a graça divina se estendeu ao mundo inteiro. A Igreja de Deus é formada pelo poder do Espírito de Deus, e os crentes, judeus e gentios, são batizados em um só corpo.<br />Observa-se nesse livro o grande cuidado de nosso Deus em preservar uma unidade genuína e viva, tanto da obra divina quanto de todos os santos ao redor do mundo. Afinal, eles agora são unos e constituem a Igreja, o Corpo de Cristo!<br />A realidade, a simplicidade e o frescor dos primeiro dias da Igreja e a piedosa manutenção da ordem e da unidade, sem a necessidade de organizações e esquemas humanos, transmitem uma importantíssima instrução para a nossa alma. Tudo isso nos revela, de modo inigualável, a suficiência de Cristo como o Centro para o qual todo o Seu povo é atraído e também a suficiência do poder do Espírito de Deus para cada atividade espiritual – adoração, comunhão, serviço ou testemunho. Fica evidenciado que não é necessária a intervenção do homem, ainda que bem-intencionada, em qualquer uma das funções da verdadeira Igreja de Deus!Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-90551345051265075322009-06-22T09:43:00.000-07:002009-06-22T09:44:17.941-07:00<strong><span style="font-size:180%;">João</span></strong><br /><strong><span style="font-size:180%;"></span></strong><br /><strong><em>O verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1:14</em></strong><br /><strong><em><br /></em></strong>João (“Javé é Doador gracioso”) é um evangelho singular em sua glória majestosa. Aqui, o Senhor Jesus é mostrado como o próprio Criador, o eterno e unigênito Filho de Deus, enviado pelo Pai para revelar plenamente a Sua glória. Isso é muito mais que autoridade, serviço ou graça: é a luz e o amor do eterno Deus. Ele, uma Pessoa divina, é aqui o Objeto de nossa reverente adoração.<br />Esse evangelho, portanto, não é sinótico, ou seja, não apresenta uma visão geral da vida e obra do Senhor na terra, como os outros três. João atrai nossa atenção para a Pessoa e as palavras do Senhor, conforme testemunhado até pelos Seus inimigos: “Nunca homem algum falou assim como este homem” (Jo. 7:46). Os milagres e parábolas relatados aqui também fornecem provas inequívocas de Sua glória pessoal e divina. Nesse livro, temos declarações como: “Em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo. 8:58). Os sete “Eu Sou” do evangelho de João são bastante conhecidos e apontam para a Sua divindade.<br />A serenidade e a nobreza do relato da crucificação prendem completamente a nossa atenção, pois aqui o Seu serviço é visto sob o caráter do holocausto (Lv. 1). Nesse tipo de oferta, a fumaça sobe como aroma agradável às narinas de Deus. O holocausto era o sacrifício que servia exclusivamente para glorificar a Deus.<br />A doce simplicidade desse livro o faz compreensível até para a menos culta das criaturas. Ao mesmo tempo, o profundo significado de suas mensagens desperta admiração sincera dos maiores estudiosos.Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-69356358875454528232009-06-22T09:42:00.000-07:002009-06-22T09:43:24.020-07:00<strong><span style="font-size:180%;">Lucas</span></strong><br /><span style="font-size:180%;"><br /></span><strong><em>Ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos ao vosso coração? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. Lucas 24:38-39</em></strong><br /></span><strong><em><br /></em></strong>Lucas (“uma luz”) é o único gentio de que se tem conhecimento encarregado de escrever um livro das Escrituras. Cristo é aqui belamente apresentado como o “Filho do Homem”, e cada parte do livro foi estruturada para demonstrar a realidade e perfeição de Sua humanidade. Nesse livro, o Seu nascimento é anunciado e devidamente registrado, bem como o Seu crescimento em sabedoria e estatura, a Sua simpatia e interesse pelo bem-estar das pessoas, o Seu “desejo” de comer com os discípulos, as Suas palavras de perdão na cruz, as evidências apresentadas aos discípulos de que a ressurreição de Seu corpo foi real e a Sua ascensão física ao céu.<br />Mateus destaca a autoridade de Jesus, e Marcos, o Seu serviço. Em Lucas, é a graça que brilha esplendidamente, a qual veio não somente para Israel, mas transbordou, alcançando também os gentios. As parábolas e os milagres do Senhor Jesus registrados nesse livro ilustram de maneira notável esse fato.<br />Por essa razão, a graça que se deleita em abençoar e elevar a alma à presença de Deus não pode ser satisfeita com nada menos que a comunhão cordial e desembaraçada de Seus santos.<br />Em Lucas, o sacrifício de Cristo assume o caráter de oferta pacífica (descrita em Levítico). Portanto, a Sua obra é enfatizada sob o aspecto de que Deus e a humanidade foram reconciliados em paz e concordância. Por meio dessa obra, tanto Deus quanto o Sacerdote (Cristo), e também os ofertantes (os que crêem), receberam cada um sua porção. É como se todos estivesse comendo juntos, como na oferta pacífica de Levítico 3.Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-31600052393643950262009-06-22T09:39:00.002-07:002009-06-22T09:40:35.146-07:00<strong><span style="font-size:180%;">2 Timóteo</span></strong><br /><span style="font-size:180%;"><br /></span><strong><em>Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o pode de Deus. 2 Timóteo 1:8</em></strong><br /></span><strong><em><br /></em></strong>2 Timóteo também trata da responsabilidade pessoal com a Igreja. Esta é a última epístola de Paulo, que a escreveu na prisão, sabendo estar prestes a morrer por causa de seu testemunho do Senhor. Aqui ele não fala mais da “casa de Deus”, e sim de uma “grande casa” (2:20), aquela que anteriormente havia sido em certa medida de pureza e verdade a casa do Senhor, tinha degenerado a ponto de haver nela erros grosseiros e vasos para desonra. Além disso, todos na Ásia se afastaram de Paulo, obviamente por não querer mais escutar seus ensinamentos.<br />Contudo, ele não estava desanimado. Na verdade, com alegria no coração ele encoraja e fortalece o jovem Timóteo a superar a timidez, a não se envergonhar do testemunho do Senhor, a manejar bem a palavra da verdade, a fazer pleno uso de tudo o que tinha aprendido a fim de se firmar e consolidar em Deus. Ele não deveria negligenciar nada disso, quer fosse no trabalho de evangelista ou na ministração do povo de Deus. O segundo capítulo lista oito importantes aspectos da vida cristã e é excelente para qualquer pessoa que deseja sinceramente servir ao Senhor hoje em dia.<br />Portanto, para dias de desinteresse e negligência espiritual, 2 Timóteo traz grande encorajamento para os justos, porque mostra que Deus conhece antecipadamente todas as situações nos dá provisão para enfrentarmos os momentos difíceis. O significado do nome de Timóteo é “Honra a Deus” e não importa que tipo de desonra a cristandade professa tenha causado ao nome do Senhor, os que realmente crêem são capazes de honrar a Deus em qualquer circunstância.Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-25938520137065769942009-06-22T09:39:00.001-07:002009-06-22T09:39:42.976-07:00<strong><span style="font-size:180%;">1 Timóteo</span></strong><br /><br /><strong><em>E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória. I Timóteo 3:16</em></strong><br /><strong><em><br /></em></strong>1 Timóteo (“Honra Deus”) é um livro escrito para uma pessoa, um jovem por que Paulo tinha um profundo amor. Sendo de natureza tímida e retraída, mas dotado por Deus, ele necessitava ser estimulado a reavivar o sendo de responsabilidade em relação a uma atitude adequada “na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo”. O seu ministério lhe for confiado por amor ao bem estar da Igreja, o corpo de Cristo. Ele foi chamado também para assegurar que a sã doutrina fosse conservada na igreja local, e para que a ordem fosse mantida pela instrumentalidade de anciãos e diáconos fiéis.<br />A igreja também era para ser um lugar de oração (capítulo 2); e no capítulo 3 é dito que ela é “a coluna e firmeza da verdade” – uma testemunha do Deus manifestado na carne ou seja, da humanidade de Jesus; da pública confirmação de Sua divindade por meio da descida do Espírito Santo sobre Ele no batismo e do poder da unção divina visto em Sua vida. Ela é também uma testemunha que, em Cristo, Deus apareceu aos anjos, os quais nunca O tinham visto antes. E que Ele foi pregado aos gentios, por meio da difusão mundial do evangelho a toda a humanidade. “Crido no mundo”, não importa se por muitos ou por poucos, mas essa revelação de Deus tem chegado até nós. “Recebido acima, na glória”, completa a lista dos abençoados fatos que a igreja dá testemunho.<br />As instruções escritas neste livro são úteis para nos ensinar sobre a conduta e a vigilância individual devidas à Igreja de Deus.Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-25550886532216477732009-06-22T09:37:00.000-07:002009-06-22T09:38:15.190-07:00<strong><span style="font-size:180%;">2 Tessalonicenses</span></strong><br /><br /><strong><em>E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança, console o vosso coração e vos conforte em toda boa palavra e obra. 2 Tessalonicenses 2:16-17</em></strong><br /><strong><em><br /></em></strong>2 Tessalonicenses, como 1 Tessalonicenses, também é pastoral e trata daquelas influências sutis que ameaçavam roubar desta jovem igreja a sua viçosa e ardente afeição pelo Senhor, a robustez de sua fé e sua paciência diante das perseguições. O apóstolo fielmente adverte sobre a vinda do Anticristo em um tempo futuro, mas alertou que o mistério da iniqüidade já operava a fim de destruir tudo o que fosse de Deus. Portanto, somado o encorajamento da primeira epístola estão as fiéis admoestações, o sal que tempera, para preservar o testemunho de Deus.<br />Os tessalonicenses receberam algumas cartas que diziam que o dia do Senhor tinha chegado. Tais cartas pareciam ser de Paulo, mas, na verdade, era uma engenhosa fraude do inimigo para minar a confiança daquela igreja de que Cristo primeiro viria buscar a Igreja antes do terrível dia do Seu julgamento do mundo. Paulo esclarece isso, e o capítulo 2 é o mais impressionante texto profético sobre o Dia do Senhor, que definitivamente não pode ocorrer antes da Igreja ter sido removida do mundo.<br />Em contraste com as obras e palavras malignas do Anticristo, os santos são encorajados a se firmarem em toda boa palavra e obra. Novamente a vinda do Senhor é o tema mais importante em cada capítulo. É um livro, portanto, para nos dar discernimento e firmeza espirituais no tocante às coisas que visam enfraquecer o testemunho cristão.Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-86269358314475525282009-06-22T09:35:00.002-07:002009-06-22T09:37:18.553-07:00<strong><span style="font-size:180%;">1 Tessalonicenses</span></strong><br /><br /><strong><em>Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 1 Tessalonicenses 2:13</em></strong><br /><strong><em><br /></em></strong>1 Tessalonicenses (“vitória sobre a falsidade”) foi a primeira epístola de Paulo do ponto de vista cronológico. Ela está repleta de ânimo, energia e calo. É uma epístola caracteristicamente pastoral, e foi escrita à “igreja dos tessalonicenses”, portanto exemplificando o verdadeiro cuidado pastoral, não apenas dedicado a indivíduos, mas à Igreja de Deus num todo. Esta igreja, formada durante uma breve visita de Paulo a Tessalônica (Atos 17:1-4), se tornou modelo para as demais pela sua disposição de fé em anunciar fervorosamente a Palavra de Deus, em meio a circunstâncias de terríveis perseguições (1:7-8). Fé, amor e esperança são vistas de forma esplendida nesta epístola e na segunda também.<br />A vinda do Senhor é o assunto mais importante da epístola. No capítulo 1:10, isto é visto como um livramento da ira vindoura durante a tribulação. No capítulo 2:19, está relacionado com o gozo de Paulo ao ver os frutos de seu trabalho na glória com Cristo. No capítulo 3:13, a vinda do Senhor tem em vista a confirmação dos santos na santidade irrepreensível. No capítulo 4:15-18, temos uma preciosa perspectiva da vinda de Cristo para o conforto dos que estão em sofrimento. No capítulo 5, ela é vista como o derradeiro propósito para a santificação do espírito, da alma e do corpo (v.23).Os versículos acima mostram a razão de tanta devoção dos tessalonicenses. A Palavra de Deus era real para eles, era a voz de Deus que ouviam através dela. É através disso que verdadeiros resultados são produzidos. 1 Tessalonicenses é um livro absolutamente estimulante e encorajadorJosue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-74870794432537256142009-06-22T09:35:00.001-07:002009-06-22T09:35:55.368-07:00<strong><span style="font-size:180%;">Colossenses</span></strong><br /><br /><strong><em>Dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz. Ele nos tirou da potestade das trevas e no transportou para o Reino do Filho do seu amor. Colossenses 1:12-13</em></strong><br /><strong><em><br /></em></strong>Colossenses (“monstruosidades”) tem muito em comum com Efésios. Mas este livro, contudo, não apresenta os santos com “assentados nos lugares celestiais”, mas antes os considera como peregrinos andando no deserto deste mundo. No entanto, a provisão para a jornada vem do céu, e a plenitude desta provisão é belamente vista na Pessoa de Cristo. “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (2:9).<br />Juntamente com esta “plenitude”, as palavras “tudo”, “toda” e “todo” são usadas constantemente. Isso era necessário par adverti-los sobre dois perigos que grassavam em Colossos: de um lado, as várias filosofias, que apelavam somente ao intelecto; por outro, o misticismo religioso que era um insulto ao intelecto, embora ambas estavam curiosa e frequentemente misturadas, originando diversas doutrinas monstruosas e conflitantes. A primazia da liderança de Cristo é a resposta definitiva e abençoada de Deus para tal situação.<br />Cristo é visto como o Cabeça de toda a criação e também como a Cabeça do corpo, a Igreja. Ele irá reconciliar todas as coisas no céu e na terra, mas gora Ele já reconciliou todos os crentes com Deus. Ele, na pessoa do apóstolo Paulo, fez provisão tanto para o ministério do Evangelho como para o da Igreja. Em tudo isso há provisão tanto para o mundo quanto para a igreja.<br />Em Colossenses encontramos sustento, o alimento espiritual, que nos preservará do mal nas suas formas mais sutis.Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-88265145951409516702009-06-22T09:34:00.001-07:002009-06-22T09:35:06.825-07:00<strong><span style="font-size:180%;">Filipenses</span></strong><br /><br /><strong><em>E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo. Filipenses 3:8</em></strong><br /><strong><em><br /></em></strong>Filipenses (“Amantes de Cavalos”) é uma encorajadora epístola pastoral. Foi escrita a uma igreja afligida pela pobreza, mas que mantinha uma sincera afeição por Paulo desde que foi fundada onze anos antes. A epístola apresenta a vida cristã genuína como se fosse uma pista de corridas que leva à glória de Deus. O próprio Paulo é exemplo disso, e embora estivesse na prisão, o seu gozo, que é ao mesmo tempo vibrante e sereno, permeia todo livro. Cristo era tudo para Paulo – este era o segredo puro e simples. No capítulo 1, Cristo era o próprio Motivo da vida; no capítulo 2, Cristo era seu Exemplo; no 3, Cristo era seu Objeto e no capítulo 4, Cristo era sua Força.<br />O capítulo 2 contém uma magnífica declaração da grandeza da humilhação voluntária do Senhor Jesus, que da mais alta glória desceu até as profundezas do sofrimento e morte na cruz. A resposta de Deus a isso foi exaltá-lo como Homem acima de todo nome nos céus, na terra e debaixo da terra (vv. 5-11).<br />Tal Pessoa cativou o amor e a admiração do apóstolo Paulo. Por isso, ele não apenas suportava as adversidades pacientemente, mas se alegrava em ver em cada uma delas oportunidade para louvar e glorificar o Senhor Jesus.<br />Esse maravilhoso triunfo da fé torna a mensagem de Filipenses extremamente preciosa para encorajar tal fé em nosso própria alma.Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-8573326791026935782009-06-22T09:33:00.001-07:002009-06-22T09:34:04.469-07:00<strong><span style="font-size:180%;">Efésios</span></strong><br /><br /><strong><em>Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo. Efésios 1:3</em></strong><br /><br />Efésios (Éfeso significa “desejo”) é uma espístola sem nenhuma reprovação. Ela declara, de modo amplo, os grandes conselhos de Deus acerca dos santos na atual dispensação da graça, as atuais “bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” que possuem e a posição deles “em Cristo Jesus”, visto que os “fez assentar nos lugares celestiais”. Cristo, em conformidade com a glória de Sua pessoa e o infinito valor de Sua obra, é decretado o Centro de bênçãos de todo o universo: por meio dele nos foi dada uma herança. Ele está assentado no trono de Seu Pai, e lá nos representa perfeitamente, porque nós estamos nele. Judeus e gentios formam um só corpo unido em glória à Cabeça, Cristo.<br />Além de ser o corpo de Cristo, a igreja é vista também como a casa de Deus, um templo santo edificado para ser habitação de Deus, e finalmente ser conhecida como a noiva preparada para seu Noivo. Tais verdades não eram conhecidas nem mesmo foram profetizadas até então, mas agora foram reveladas por meio dos apóstolos e profetas. Nossa luta também é vista acontecer nos “lugares celestiais” contra “as hostes espirituais da maldade”, ou seja, os poderes satânicos, ocupados a impedir que tenhamos discernimento espiritual e gozo das verdades celestiais no tocante ao que é nosso por direito.<br />Nenhum livro é mais importante que Efésios em relação à busca de um caráter condizente com a nossa união com Cristo nos lugares celestiais.Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-16196864503423436312009-06-22T09:32:00.001-07:002009-06-22T09:33:06.666-07:00<span style="font-size:180%;"><strong>Gálatas</strong></span><br /><br /><strong><em>Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. Gálatas 6:14</em></strong><br /><br />Escrito para as igrejas da região da Galácia, o livro de Gálatas é uma séria advertência contra a doutrina maligna pela qual as obras da lei seriam o padrão para o andar e a conduta do crente. Embora salvos pela graça através da fé, eles haviam acrescentado a lei como o princípio que conservaria a salvação deles, e tal mistura é abominável a Deus, o Deus de toda a graça.<br />O apóstolo mostra que a abençoada Pessoa de Cristo, e não a lei, é o padrão para a vida do crente e que andar com Deus só é possível mediante o poder do Espírito Santo. A cruz de Cristo é apresentada como o instrumento por excelência para liquidar qualquer expectativa do homem de ser aceito por Deus mediante as obras da lei, e por meio dela, o crente está crucificado para o mundo, separado, portanto, da esfera de atuação da lei. Ele agora é “nova criatura” e, portanto, não deve mais andar na carne, mas no Espírito.<br />No capítulo 4, a morte de Cristo é vista como nossa redenção da escravidão da lei para que pudéssemos ser introduzidos na liberdade e dignidade da condição de filhos de Deus. Uma posição que nunca antes conhecida no Antigo Testamento, mas que é verdadeiro de todos os santos que vivem na dispensação da graça.<br />A mensagem de Gálatas é essencial para nos preservar do egoísmo, da confiança na carne e dos incontáveis males resultantes do legalismo.Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9145194583257639134.post-18302869928451864082009-06-22T09:30:00.000-07:002009-06-22T09:31:31.850-07:00<strong><span style="font-size:180%;">Marcos </span></strong><br /><br /><strong><em>O Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. Marcos 10:45</em></strong><br /><br />Marcos (“defesa”), de forma concisa e eficaz, relata o serviço do Senhor Jesus Cisto, pois O retrata como o perfeito Servo de Deus. A linguagem é direta e simples, e a descrição dos eventos está em ordem cronológica, ou seja, na ordem em que realmente ocorreram. Nenhum dos outros escritores dos evangelhos seguiu essa ordem: cada um escolheu a mais apropriada a sua ênfase temática. O humilde e incansável serviço do Senhor Jesus brilha esplendidamente nesse evangelho, onde as cenas rapidamente evoluem de uma para outra. O perfeito Servo satisfazia a necessidade de incontáveis almas, no tempo perfeito e de maneira perfeita.<br />A Sua morte, de igual modo, é o sacrifício daquele perfeitamente consagrado à vontade de Deus, uma obra que satisfaz as mais profundas necessidades da alma humana.<br />O seu sacrifício é visto aqui sob o caráter de oferta pelo pecado. Não que Ele tenha simplesmente levado sobre si os nossos pecados, mas suportou todo o juízo contra o pecado (a horrenda raiz dos pecados), o princípio original de tudo o que se opõe a Deus. Também nessa questão o Senhor Jesus serviu a Deus em absoluta devoção, mesmo quando se interpôs a terrível necessidade de que Deus o abandonasse naquelas três horas de indizível agonia.<br />É notável a freqüência com que Marcos usa a expressão “e logo”, ou seja, “sem demora”, “imediatamente”. Nesse precioso caráter de Servo, o Senhor Jesus não deve ser apenas admirado por Sua devoção, deve também ser seguido como Exemplo por aqueles que são salvos pela Sua graça.Josue Martinshttp://www.blogger.com/profile/15677457433606153286noreply@blogger.com0